MAMAPLASTIA DE AUMENTO

A mamaplastia de aumento, também chamada de “colocação de próteses mamárias”, está indicada para pacientes que desejam aumentar o volume das mamas. Os implantes mamários (próteses de mama) podem variar no seu formato de acordo com a base (redonda ou oval), com o perfil (redondo, anatômico ou cônico) e com sua projeção (baixa, média, alta ou extra-alta). Para cada formato escolhido existem diversos volumes disponíveis (os mais utilizados variam, na média, entre 250 a 350cc). A escolha do implante mais adequado para cada paciente depende basicamente de três fatores igualmente importantes: do resultado que a paciente deseja, da anatomia pré-operatória e da experiência do cirurgião. Quanto à via de acesso, os implantes podem ser introduzidos através de uma cicatriz periareolar (que contorna a parte inferior da aréola), pelo sulco infra-mamário (abaixo da mama) ou por via axilar. A escolha dependerá da preferência da paciente, sendo que alguns aspectos técnicos podem ser determinantes, como o diâmetro da aréola da paciente ou o tamanho da prótese desejado.

As próteses podem ser colocadas em plano submuscular (debaixo do músculo) ou subglandular (debaixo da glândula mamária, acima do músculo).

Cada localização possui vantagens e desvantagens associadas, que devem ser esclarecidas pelo cirurgião antes do procedimento.

MAMAPLASTIA REDUTORA / MASTOPEXIA

A mamaplastia redutora é a cirurgia plástica para a redução do volume das mamas. Este procedimento traz excelente resultado para aquelas pacientes que apresentam mamas grandes e pesadas, cujos ombros ficam marcados pela alça do sutiã, que podem ter dor nas costas e outras queixas que prejudicam suas atividades cotidianas (trabalho, ginástica, caminhadas, corridas, etc.). A técnica padrão para a mamaplastia redutora envolve a retirada do tecido mamário excedente (pele e conteúdo glandular) e resulta numa mama menor e com aspecto mais jovem. A cirurgia é feita através de uma cicatriz em “T” invertido, que fica oculta sob o sutiã ou biquíni da paciente.

A mastopexia (também chamada lifting mamário) é a cirurgia para correção das mamas caídas (ptose mamária), sem reduzir o volume das mamas. A ptose mamária é muito comum, principalmente após o desmame (nas mulheres que amamentaram seus filhos) ou mesmo nas mulheres que nunca amamentaram, especialmente após um período de emagrecimento.

Existem muitas técnicas de mastopexia, com cicatrizes que podem variar. Em alguns casos, pode-se optar pela inclusão de próteses juntamente com a mastopexia, de modo a garantir maior volume e projeção. Dependendo da técnica utilizada, pode-se empregar uma cicatriz periareolar (que contorna a aréola), uma cicatriz periareolar com cicatriz vertical associada ou então uma cicatriz em “T” invertido.

A escolha da técnica mais adequada para cada paciente depende basicamente de três fatores: do resultado que a paciente deseja, da anatomia pré-operatória (o grau de flacidez da pele, do volume de conteúdo glandular ou adiposo da mama, etc.) e da experiência do cirurgião.

RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA

A reconstrução mamária é feita rotineiramente em pacientes com câncer mamário ou que já foram tratadas de câncer de mama, sendo inclusive um procedimento previsto pela legislação brasileira (Lei 10.223 de 15/05/2001 e Lei 12.802 de 24/04/2013).

Nas mastectomias segmentares (retirada de uma parte da mama) realizadas em pacientes com mamas de volume médio ou grande, muitas vezes a reconstrução pode ser feita com retalhos locais (tecidos da própria mama) no mesmo ato cirúrgico para o tratamento do câncer. Nas pacientes com mamas pequenas ou quando se faz necessária a retirada de um grande segmento mamário, são utilizados implantes (próteses) para a reconstrução.

Nas mastectomias radicais (retirada total da mama), existem diversas técnicas para a reconstrução, cada uma com vantagens e desvantagens associadas, que devem ser explicadas pelo médico. Após este esclarecimento, a escolha do método mais adequado para cada caso é feita com base nas preferências individuais de cada paciente e também na experiência do cirurgião. Existem dois fatores determinantes que devem ser considerados: se a reconstrução é feita imediatamente (no mesmo ato cirúrgico para tratamento do câncer) ou tardiamente, bem como a presença (ou não) radioterapia associada ao tratamento, uma vez que a radiação pode interferir na qualidade da pele local.

Expansores

O expansor tecidual é um balão de silicone que é colocado inicialmente vazio sob o tecido (pele) que desejamos expandir. O uso do expansor permite uma cirurgia menor e com uma recuperação mais rápida, porém o processo de reconstrução é mais demorado, uma vez que o enchimento gradual do expansor (através de uma válvula interna) com aplicações de soro fisiológico requer retornos periódicos ao consultório.

Terminada a expansão, uma nova cirurgia é necessária para a retirada do expansor e colocação de um implante (prótese mamária) definitivo. Existem no mercado alguns expansores definitivos, que visam diminuir o número de cirurgias a paciente que a paciente deverá se submeter. Cada tipo de expansor possui vantagens e desvantagens associadas, que devem ser informadas ao paciente pelo cirurgião.

Retalho de Músculo Grande Dorsal

O retalho de músculo grande dorsal é uma cirurgia que transfere tecidos (músculo e pele) da região dorsal para a região mamária. Este tipo de reconstrução geralmente requer o uso concomitante um implante mamário (prótese de mama). É uma opção muito utilizada quando a pele da região mamária sofreu radioterapia, uma vez que transfere tecidos sadios (não irradiados) para a área que precisa ser reconstruída.

Retalho de Músculo Reto Abdominal

O retalho de músculo reto abdominal é uma cirurgia que transfere tecidos (músculo e pele) da região abdominal para a região mamária. Este tipo de reconstrução possui a vantagem de dispensar um implante mamário (prótese de mama), porém a área doadora da parede abdominal precisa receber uma tela de polipropileno (Marlex®) como reforço, o que envolve uma cirurgia de maior porte. Pode ser uma opção para pacientes que sofreram radioterapia e não desejam colocar implantes (“próteses de mama”).


Dr. Michel Vaena

Médico - CRM 52.70726-0 – RQE 12524 www.cremerj.org.br

Professor Adjunto de Cirurgia Plástica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – www2.cirurgiaplastica.org.br
Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões – www.cbc.org.br
Certificado de Área de Atuação em Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial – CFM (Conselho Federal de Medicina) /AMB (associação Médica Brasileira) – www.cfm.org.br e www.amb.org.br
Médico Certificado pela ECFMG (Educational Comission for Foreign Medical Graduates) dos EUA – www.ecfmg.org

Formação:

Graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE / UERJ
Especialização em Cirurgia Plástica no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy
Especialização em Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial no Instituto Nacional de Traumato Ortopedia (INTO)
Doutorado em técnica operatória - UERJ

Contato

Rua Bambina 56 – salas 208 e 209 – Botafogo – Rio de Janeiro.

Whatsapp: (21) 99837-3898
Tel: (21) 3598 - 3898

Links

Reconstrução nasal - site com informações sobre cirurgia reconstrutora do nariz - www.reconstrucaonasal.com.br